Não há espaço para o “Cara da Ideia”.

Negócios digitais em alta, mercado dinâmico e aquecido, mídia noticiando fusões, vendas, compras, produtos inovadores… Naturalmente, uma enxurrada de empreendedores começam a se interessar por se aventurar no mundo digital e dar os primeiros passos rumo ao negócio inovador de sucesso.

Situando: Esse post é um mix de opinião e fatos recentes :) . Se você discordar, acho ótimo… Mas manda um E-mailzinho! Trocar ideias e opiniões são uma prática inteligente e saudável.

The IDEA Guy

Meio que copiei o título do post do pessoal da 37Signals (no room for the idea guy) e a ideia do post é bem parecida.

Vamos ao tema central: Se você quer criar um negócio de sucesso no mundo digital, você vai se dar muito bem se você colocar a mão na massa e fazer ou, ao menos, aprender a fazer e poder delegar para alguém mais experiente (talvez um sócio?).

Aprender a programar, entender o ecossistema tecnológico, onde cada solução se insere são uma tremenda vantagem competitiva…  É como uma padaria que nasce pelas mãos do padeiro ou uma construtora cujo dono um dia já colocou a mão na massa, literalmente.

Ótica Análoga

Pense bem… Imagine a cena você chegando para um engenheiro: “Opa fulano, tudo certo? Cara, tive uma super ideia… É simples, vamos juntar vários tijolos, um em cima do outro, colocar um monte de cimento horizontalmente a cada 3 metros, fazer umas pilastras pra segurar esses cimentos horizontais… A gente faz 8 lances desse… No meio colocamos uma caixa metálica que sobre e desce automaticamente de forma motorizada, depois pintamos tudo, colocamos umas aberturas nas paredes uniformemente nesses lances horizontais…. Ah, o nome desse negócio todo acho que vai ser PRÉDIO! E aí, topa!? Eu te dou 50% desse “negóção” e quando ficar pronto nós vamos ficar ricos!! Vc faz tudo? O que acha? Topa?”

O exemplo é bizarro e aumentado mas a realidade não é muito diferente… Contextualizando para o universo digital, a todo instante super empreendedores, cheio de ideias mirabolantes chegam para profissionais de desenvolvimento de software, por vezes recém formados, com propostas parecidas com a do exemplo acima… Tipo, o cidadão chega com a ideia e o desenvolvedor (que o povo chama de PROGRAMADOR) ficaria com  a responsa de fazer tudo.

Acorda, empreendedor cheio de ideias. Essa fórmula de bolo não funciona… Ou você agrega de fato ou procura um cenário em que suas ideias sejam, de fato, valiosas.

Não to aqui dizendo que a pessoa que não programa não tenha valor numa empresa recém criada de tecnologia (se quiser pode usar o rótulo START UP, OK?)… No começo, quando o principal é ter um PRODUTO FUNCIONANDO, colocar a mão na massa, escrever código, desenhar interface, enfim, FAZER A COISA ACONTECER é o principal… Ninguém quer saber se o produto funcionou depois de você ter usado técnicas avançadas de prototipação de negócios ou planilhas SINISTRAS de Excel.

E agora…?

Fontes de informação para colocar ideias em prática não faltam…

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